segunda-feira, 22 de junho de 2015

SÉTIMA ARTE EM DESTAQUE: JURASSIC WORLD



POR GABRIEL JOSÉ
Estudante de Cinema da UESB

O Ano de 2015, está sendo o ano de recordes no mundo do cinema, vários filmes bombando em suas primeiras semanas de exibição, foi assim com Cinquenta Tons de Cinza, Cinderela, Vingadores Era de Ultron, Velozes e Furiosos 7, Mad Max Estrada da Fúria, e a lista só tende a crescer, como é o caso do mais novo integrante dessa lista. Quem acompanha minhas críticas, já está cansado de saber que tenho uma certa resistência há algumas continuações e remakes, porque na maioria das vezes, esses filmes não fazem jus a seus originais, e acabam colocando a perder, uma franquia, ou uma história clássica já conceituada no mundo cinema. E aqui vamos nós ao nosso filme da vez.

Vinte e dois anos se passaram, e o parque finalmente está aberto´´. Minha grande preocupação com Jurassic World, era esse argumento central, como justificar a abertura do parque, depois da catástrofe ocorrida no clássico de 1993., e a resposta? Implantes , inseriram chips, para controlar os dinossauros. , temos nosso argumento.


No começo do filme, existem diálogos quase metalinguísticos, que abordam a questão em que, vinte e dois anos depois, as pessoas não se impressionam com dinossauros tão facilmente, é uma referência dupla , por um lado a quem irá assistir ao filme, e por outro lado justificando o enredo, que envolvem dinossauros geneticamente para serem maiores, e mais assustadores. O filme começa seguindo seus personagens separadamente, e no decorrer inevitavelmente seus caminhos se cruzam, e assim, o caos se instala.


Em muitos aspectos, Jurassic World, representa, um problema serio e atual em Hollywood: O Falimento criativo da cultura cinematográfica, alimentado por uma geração que se contenta cada vez mais com menos, enquanto Jurassic Park (1993), é um filme, com uma história fantástica, com uma direção impecável, e efeitos visuais espetaculares, Jurassic World, é um filme com uma história vazia, uma direção blasé, disfarçadas por efeitos visuais espetaculares. E pro publico de hoje, isso é mais que suficiente, é a síndrome Michel Bay, isso já comprova os recordes de bilheteria que vem batendo.O elenco, está muito bem em termos interpretativos, mas sofre muito com um roteiro fraco, que apresenta seus personagens da maneira mais artificial possível , todos personagens sem exessão, são esterótipos daquilo que os representa. Cris Pratt, está muito bem, tem carisma de sobra, e representa muito bem sua parcela no filme.

Não quero passar a impressão que eu odiei o filme, o que não é verdade, ele tem seus defeitos sim, mas também tem seus acertos, as sequências de ação são bem dirigidas , a trilha sonora continua impecável, e transmite uma sensação de nostalgia bem agradável, e tem uma cena crucial formidável .

Jurassic World, é um filme tecnicamente eficaz, com uma boa dose de saudosismo, mas o roteiro é extremamente fraco, seu sucesso de bilheteria é o resultado de um publico que se contenta com pouco.

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