quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

SÉTIMA ARTE EM DESTAQUE: GUERRA AO TERROR



POR GABRIEL JOSÉ
Estudante de Cinema da UESB

Ultimamente, os filmes de guerra produzidos em Hollywood se atentavam para o fato de tratar a maneira como os soldados regiam na volta para casa e na inserção deles na sociedade. Foi assim com A Volta dos Bravos e, recentemente, com o longa-metragem Entre Irmãos, dirigido pelo experiente Jim Sheridan. No entanto, estes mesmos filmes caíram no esquecimento e a ficou a impressão de que a mensagem que eles quiseram passar não funcionou muito bem. Como diz no Jornalismo: houve um ruído na comunicação. Além disso, eles emprestaram as suas tramas em torno do patriotismo exacerbado dos americanos, tentando justificar o fato deles estarem ali, sempre os colocando como seres superiores e que estavam fazendo o melhor para ajudar em uma casa.

Mas isso não é o que acontece com Guerra ao Terror. Definitivamente, KathrynBigelow transforma o seu filme de guerra, um assunto tanto debatido em outras obras, em algo que vai além da mera discussão do conflito. Na realidade, o roteirista Mark Boal não se preocupa com questões políticas, mas sim com a trama. A história é simples: um grupo de soldados americanos está prestes a terminar o seu serviço no Iraque para voltar para casa. Apesar disso, o trabalho que eles desempenham no meio deste conflito é bastante complexo: desarmar bombas com o objetivo de proteger, não apenas os soldados americanos, mas toda a população iraquiana. Surge, então, a figura do Sarg. Will James (Renner), um soldado apaixonado pela guerra e por tudo que ela envolve. Com ele, Bigelow e Boal vão muito além do que apenas narrar os dias que restam para este grupo voltar pra casa e um outro assumir o controle.

PROCURA-SE EU MESMO




POR MARLI GONÇALVES*

Não sei se é a água da torneira, do chuveiro, o ar, algum momento astral, o tempero da comida. Só sei que de uma hora para a outra tenho encontrado vários amigos que estão dando uma pirada, no bom sentido, “se procurando”. Onde é que a gente se perde?

Nós nos perdemos de nós mesmos. Como se a gente se esquecesse em algum canto, igual esquecemos e perdemos guarda-chuvas, isqueiros, canetas, papeizinhos com telefones importantes anotados (os desimportantes achamos), e não soubesse nem lembrasse onde, tivesse largado em algum lugar. Não há GPS ou Waze para essa situação, nem um satélite pode resolver. A agonia também parece a mesma de quando a gente está sozinho e perde os óculos de grau e tem de sair tateando até encontrar, justamente porque não enxerga nem um palmo na frente do nariz.

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