POR GABRIEL JOSÉ
Estudante de Cinema da UESB
Há alguns meses atrás , comentei aqui Malévola (2014) Adaptação da Bruxa malvada de A bela Adormecida interpretada magistralmente nesta versão por Angelina Jolie, deixei bem claro meu descontentamento em humanizar a personagem comparando –a com o personagem original de 1959. E hoje venho falar dessa obra clássica A Bela Adormecida de 1959, que no meu conceito é mais pesasdo em sentido da vilã que a nova versão.
Das animações lançadas pela Disney até hoje, A Bela Adormecida é, possivelmente, a que reúne mais elementos comuns às fábulas da empresa. Narrada classicamente a partir de um livro aberto logo nos primeiros segundos de filme, conta a história de uma jovem de berço real, Aurora, que é amaldiçoada por uma poderosa bruxa (Malévola), depois que a mesma não foi convidada para a festa de nascimento da menina. Com medo de que a maldição se concretize, o rei manda a filha ainda bebê para a floresta, para viver como camponesa, até que complete dezesseis anos – idade que a magia deixará de ter efeito.
Cuidada pelas três fadas que a abençoaram quando era bebê, a princesa Aurora é obrigada a viver uma vida que não é a sua apenas para esconder a real identidade: com nome falso e obrigações como uma jovem qualquer, a intenção das três fadas que zelam pela sua segurança é manter as aparências para que Malévola não descubra seu paradeiro e, assim, não conclua sua maldição. Porém, um descuido a beira do fim do prazo leva a bela Aurora ao destino que todos conhecemos: dormir como um cadáver até que alguém que a ame de verdade venha e a liberte de seu mártir com um sincero beijo.