DA REDAÇÃO
A onda dos reality-shows invadiram de vez as emissoras de TV no início dos anos 2000. "Casa dos Artistas", "Big Brother" e "A Fazenda" viraram mania e até hoje repercutem. Outras apostas, no entanto, fracassaram retumbantemente. O blog "Mundo da TV" listou alguns programas do gênero que o público parece lembrar, e que durou apenas uma temporada.
O JOGO (Globo, 2003)
Embalado pelo sucesso à frente do "No Limite", Zeca Camargo assumiu um formato que misturava ficção e realidade. No melhor estilo detetive, participantes precisavam desvendar um assassinato de mentirinha. Estava aí o contrasenso: como acreditar em participantes que fingem levar susto uma vez que sabem que nada do que os cerca é real? Durou uma temporada e caiu no esquecimento.
JOGO DURO (Globo, 2009)
Alguém lembra que Paulo Vilhena foi apresentador de reality show? Num formato que lembra o "Hipertensão" e com provas que forçavam os participantes a degustar coisas nojentas, o programa ia ao ar nas noites de domingo. O ganhador levava R$ 30 mil ao fim de cada episódio. Teve problemas de audiência ao enfrentar "A Fazenda". Durou apenas oito episódios.
TERRITÓRIO LIVRE (Band, 2000)
Tão logo deixou a MTV, Sabrina Parlatore assumiu uma espécie de "Big Brother" com baixo custo. A ideia era colocar participantes para disputar provas simples dentro de uma casa vigiada por câmeras. Na época, ninguém tinha de ficar confinado e o público escolhia quem ganharia R$ 7 mil. A rotatividade de grupos de participantes foi grande. Não deu certo.
ILHA DA SEDUÇÃO (SBT, 2000)
Recém-saída da MTV, Babi Xavier assumiu o posto de apresentadora de uma atração polêmica. Confinados num resort e cercados de modelos, casais testavam seus relacionamentos e punham a fidelidade em jogo. Muito barraco aconteceu, mas a audiência conservadora se chocou. O programa acabou ignorado e morreu na praia, na primeira temporada.
APARTAMENTO DAS MODELOS (RedeTV!, 2002)
Este talvez seja um dos programas mais obscuros do gênero. Oito modelos, confinadas num pequeno apartamento, tiveram de dividir espaço e conviver. A vencedora ganhava uma moto e um contrato com uma agência. Puxadíssimo. Imagens desse programa são raras.
O CONQUISTADOR DO FIM DO MUNDO (SBT, 2003)
Este é o caso de uma atração que tinha tudo para dar certo, mas acabou ignorada. Comandada por Celso Portiolli, a disputa envolvia provas de esportes radicais e viagens pela América Latina. Brasileiros competiam com participantes de outros países. Era necessário legendar algumas passagens. Foi um sucesso comercial, mas caiu no esquecimento.
BUSÃO DO BRASIL (Band, 2010)
Como pegar carona nos reality shows de confinamento e fazer algo mais extremo? Simples: é só colocar um monte de participantes morando dentro de um ônibus e sacolejando pelo país. A ideia era bizarra, mas tinha apelo nonsense. Uma espectadora escolhida por promoção chegou a entrar na disputa na sexta semana. Edgard Piccoli comandava a briga por R$ 1 milhão.
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