quarta-feira, 17 de junho de 2015

TOP 5: NOVELAS DA GLOBO QUE FORAM PURA DECEPÇÃO DE AUDIÊNCIA


Atrizes de "Babilônia", que já deu como certo o maior fracasso da história da trama das 21 horas

A Globo, nos seus 50 anos, aposta tanto em novelas. Nesse meio século, a emissora dos Marinho acumula erros e acertos na teledramaturgia. Alguns destes erros, serviram para que a rede nunca mais os repetisse, mas de qualquer maneira entraram para a história e deixou a concorrência fazer a festa. O site "NaTelinha", site que este blog acessa todo santo dia, forneceu a lista dos cinco folhetins globais que foram sinônimos de fracassos. Confira!

5. AS FILHAS DA MÃE (2001)

Nem mesmo um elenco estelar (Fernanda Montenegro, Raul Cortez, Cláudia Raia, Thiago Lacerda, Tony Ramos, dentre outros) foi capaz de segurar a audiência da novela das 19h que estreava em 2001, "As Filhas da Mãe".

Com autoria de Silvio de Abreu, a trama apostou numa linguagem inovadora, com atores que falavam diretamente para a câmera com um rap que ajudava a contar a história. Não colou.

Enquanto esteve no ar, o folhetim global teve a concorrência de "Carinho de Anjo", que fazia enorme sucesso no SBT. Dentre as adversidades apontadas pela Globo, estava, além do êxito mexicano, o racionamento de energia enfrentado pelos brasileiros na ocasião.


No entanto, a rejeição do público a algumas inovações como a condução da narrativa era evidente. A trama chegou ao fim com 10 semanas (três meses e meio) antes do previsto.

O autor Silvio de Abreu disse por diversas vezes na época que sua novela foi rejeitada pelas classes DE porque eles não entendiam nada.

4. BANG BANG (2005-2006)

Nem mesmo um elenco estelar (Fernanda Montenegro, Raul Cortez, Cláudia Raia, Thiago Lacerda, Tony Ramos, dentre outros) foi capaz de segurar a audiência da novela das 19h que estreava em 2001, "As Filhas da Mãe".

Com autoria de Silvio de Abreu, a trama apostou numa linguagem inovadora, com atores que falavam diretamente para a câmera com um rap que ajudava a contar a história. Não colou.

Enquanto esteve no ar, o folhetim global teve a concorrência de "Carinho de Anjo", que fazia enorme sucesso no SBT. Dentre as adversidades apontadas pela Globo, estava, além do êxito mexicano, o racionamento de energia enfrentado pelos brasileiros na ocasião.

No entanto, a rejeição do público a algumas inovações como a condução da narrativa era evidente. A trama chegou ao fim com 10 semanas (três meses e meio) antes do previsto.

O autor Silvio de Abreu disse por diversas vezes na época que sua novela foi rejeitada pelas classes DE porque eles não entendiam nada.

3. SUAVE VENENO (1999)

De Aguinaldo Silva, "Suave Veneno" estreou em 1999 e não caiu nas graças do público.

O momento foi parecido com o que vive "Babilônia" atualmente, virando a história de cabeça pra baixo e fazendo atores regravarem cenas para dar um ritmo mais alucinante e dinâmico à trama.

Com assassinatos inesperados e reviravoltas dentro da história, "Suave Veneno" não conseguiu reverter o fracasso que assolou o folhetim por longos oito meses.

O "Programa do Ratinho", do SBT, que no final da década de 90 apostava muito em jornalismo, bizarrices, mundo cão e baixaria, chegou a encostar diversas vezes em "Suave Veneno", que só não perdeu a ponta porque, de fato, há o hábito do telespectador em acompanhar novelas da Globo, seja ela qual for.

2. EM FAMÍLIA (2014)

A última novela de Manoel Carlos foi realmente uma tragédia.

Tão emocionante quanto ver a grama crescer, "Em Família" afugentou os telespectadores, e embora tivesse uma boa história para contar, Manoel Carlos se perdeu completamente com tantas tramas paralelas e acabou não contando nenhuma.

Com muita Bossa Nova e paisagens típicas do Rio de Janeiro, "Em Família" não animou nem os fãs mais entusiastas do autor, naufragando a audiência do horário das 21h.

Terminou com o pior desempenho da história de uma novela das 21h.

1. BABILÔNIA (2015)

"Babilônia" ainda não terminou, mas já pode ser considerada um fracasso irreversível. Pode encerrar com a audiência mais baixa do que "Em Família".

Com uma temática forte e com foco na vingança e personagens deste estilo, o folhetim logo foi rejeitado pelo público e líderes religiosos, que iniciaram um movimento de boicote, principalmente por conta do beijo gay no primeiro capítulo protagonizado por duas atrizes veteranas - Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro.

Com os números em baixa, diversas cenas foram regravadas, com mudanças de rumos de personagens, enquanto outros ficaram sem função alguma dentro da história. Em vão.

A audiência de "Babilônia" continua baixa, não raramente ficando atrás de "I Love Paraisópolis", exibida na faixa das 19h, onde o número de televisores ligados é menor.

Com dificuldades para chegar aos 30 pontos de média, a trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga foi encurtada em quase um mês e dará lugar à "A Regra do Jogo", de João Emanuel Carneiro, no final de agosto.

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