Essa é a capa da Playboy Brasil em setembro de 2011, que trouxe o ensaio nu de Desiree Oliveira.
É o fim de uma era. A "Playboy" americana anunciou que a partir de março do próximo ano não exibirá mais a nudez feminina. Agora, as modelos só aparecerão em poses sensuais. Para a revista, a internet banalizou as mulheres peladas.
A partir daí, existem rumores que vai acontecer a mesma coisa no Brasil. O jornal Extra conversou com o diretor de redação da publicação, Sérgio Xavier, que falou sobre o caso e admitiu que a edição brasileira também sofre da mesma crise.
Mas fez questão de frisar que a Playboy de cada país é livre para decidir o que for melhor. “Não sabemos ainda como vai ser o processo nos EUA, não houve qualquer comunicado aos parceiros. Mas a ‘Playboy’ tem a tradição de respeitar muito os mercados locais, deixar que cada país decida o que é melhor e como fazer”, disse ele.
O diretor citou um exemplo: nos anos 70, a revista nacional não tinha nu frontal e nem seios completamente expostos por causa da censura.
Sobre a decisão da Playboy americana de encerrar as publicações de mulheres nuas, Sérgio Xavier acha que faz todo sentido: “Acho pessoalmente que faz todo sentido o que o Hefner [Hugh Hefner, fundador da revista] faz. Estamos gradativamente perdendo com o nu. Mas precisaremos pensar no como fazer a transição. Teremos muito o que pensar e debater. Mas posso garantir que agora não há nada decidido. Mas no fundo é uma discussão instigante".
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