sábado, 20 de junho de 2015

TOP 5: APRESENTADORES DE TV QUE TORNARAM REFERENCIAL NOS SÁBADOS


DA REDAÇÃO

O sábado, para muitos, é o pior dia da semana para assistir os canais de televisão aberta. Até que publicamos um artigo sobre essa triste panorama (clique aqui e leia). Apesar da decadência de telespectadores, o site Na Telinha listou os cinco apresentadores de TV que tornaram uma marca registrada para o último dia da semana. 

5. LUCIANO HUCK (GLOBO)

O Brasil conheceu em 1996, então na Band, com o seu "H" e suas lindas H-zetes, como Suzana Alves (Tiazinha) e Feiticera (Joana Prado). Com um programa diário fazendo sucesso na Band, logo chamou a atenção da Globo para suprir uma lacuna deixada desde os tempos de Chacrinha: as tardes de sábado. E isso virou realidade em 1999, quando Huck assinou contrato com a Globo, para estrear, um ano mais tarde, o "Caldeirão do Huck".

A tarefa foi árdua. Como a emissora atravessava problemas de audiência aos sábados à tarde devido a alta concorrência de Raul Gil, ainda na Record, Huck demorou para engrenar e a liderar o horário.

Perdeu por muitas vezes no primeiro ano e disputou de igual para igual com Raul Gil por mais outro, até que a partir de 2002 conseguiu consolidar a liderança isolada, que mantém até os dias de hoje. Com quadros assistencialistas, musicais e games, o "Caldeirão do Huck" virou sinônimo de sábado à tarde, unindo audiência e dinheiro à emissora. Recentemente, o "Caldeirão" ganhou mais 40 minutos no ar.


4. RODRIGO FARO (RECORD)

O sonho de Rodrigo Faro sempre foi ser apresentador. E ser dono de uma atração aos domingos, mas foi aos sábados que ele ganhou notoriedade em 2008, quando foi contratado pela Record junto à Globo, e assumiu a vaga deixada por Márcio Garcia (que retornou à emissora caioca) no "O Melhor do Brasil", que já estava no segundo lugar do ranking do Ibope. 

Aos poucos, a atração foi ganhando a cara do novo apresentador, que explodiu de vez em 2009 com o quadro "Vai Dar Namoro", em que Faro começou a fazer o "Dança, Gatinho". Toda vez que um casal se beijava, o animador dançava e cantava alguma canção imitando um artista.

Tudo começou com uma brincadeira quando Michael Jackson morreu em junho daquele ano. A partir de lá, todas as semanas Rodrigo Faro escolhia algum cantor ou cantora de sucesso para fazer uma paródia no palco caso o casal chegasse ao beijo.

"O Melhor do Brasil" acabou adentrando o horário noturno e foi um grande sucesso de audiência, incomodando a Globo. Foi remanejado para os domingos em 2013, mas extinto no ano passado para dar lugar ao "Hora do Faro".

3. RAUL GIL (SBT)

O apresentador é um dos poucos que tem uma longeva carreira e já esteve em várias emissoras de TV: nos primeiros anos esteve nas extintas redes Excelsior (1967-1970) e Tupi (1975-1980). Um ano depois, ingressou na então recem-criada SBT, onde ficou até 1985, quando transferiu-se para a Record. Ficou na emissora de Edir Macedo até 1996, quando transferiu-se para a extinta Rede Manchete, onde ficou por mais de dois anos, até à beira da falência da emissora dos Bloch. Em 1998, voltou-se à emissora da Barra Funda.

Foi lá na Record que Raul Gil chegou a liderar os sábados de forma consecutiva por meses. Foi intitulado pela revista "Isto É" da época como o "Rei dos Sábados". Apenas o "Caldeirão do Huck", após dois anos, conseguiu liderar o Ibope do horário e se consolidar.

Em 2005, com a premissa de repaginar a programação e se livrar dos programas populares, a Record dispensou Raul Gil e ele migrou para a Band. Lá, o apresentador esteve aos domingos, onde também deu audiência, mas posteriormente voltou ao seu dia de "origem". Voltou ao SBT, em 2010, e atingiu bons índices, mas pouco depois se estagnou e segue dando em torno dos 4 pontos no Ibope.

2. GUGU LIBERATO (RECORD)


Augusto Liberato, o Gugu, ganhou força aos domingos, mas nos primeiros anos de apresentador foi nos embalos de sábado à noite nos anos 1980. Em 1982, Gugu estreava o "Viva a Noite", uma febre daquela época, com musicais, entrevistas e games. Foi líder do horário por muitos anos. Tanto é que em 1988 a Globo quis e contratou Gugu, seduzido por um contrato milionário.

A oferta, além de uma cifra generosa, incluía um programa aos domingos à tarde, para bater Silvio Santos, que tinha sua hegemonia com o "Tudo por Dinheiro" (o "Topa Tudo" só veio a existir na década de 90), "Show de Calouros", "Cidade contra Cidade", dentre outros.

Silvio Santos não aceitou e foi falar diretamente com Roberto Marinho. O que se sabe é que Silvio pagou uma multa rescisória, valor que nunca veio à tona, e alegou que precisaria ter Gugu no SBT porque estava "pifando" e ficando sem voz.

Gugu ainda ficou por mais alguns anos no sábado. O "Viva a Noite" terminou em 1992, mas o apresentador continuou com algumas atrações no mesmo horário, como o "Sabadão", que foi extinto em 2002, mas sem o mesmo êxito do "Viva a Noite".

Com a estreia do "Domingo Legal" em 1993, todos os seus esforços ficaram por lá concentrados, já que Faustão havia estreado na Globo e tomado a liderança do SBT, mas entre 1997 e 2001, o loiro incomodava muito o Faustão, até que, em 2000, o "Domingo Legal" liderou durante trinta semanas seguidas.

Hoje, Gugu está muito longe da guerra dominical e vai ao ar pela Record com um programa homônimo nas noites de terça, quarta e quinta-feira.


1. CHACRINHA, 1917-1988 (GLOBO)


"Na televisão nada se cria, tudo se copia".

Esta frase é repetida até hoje e nunca deixará de ser atual. Animador nato, Chacrinha fez sucesso nas tardes de sábado desde a década de 1970 com seus games, musicais e apresentação de calouros.

Criador de diversos bordões, Chacrinha passou pela TV Tupi, TV Rio e encerrou sua carreira na Globo em 1988, quando um câncer no pulmão tirou-lhe a vida. O "Cassino do Chacrinha" agitava as tardes de sábado e era líder incontestável. 

O Velho Guerreiro é imitado até hoje e se tornou uma referência em programas de auditório.

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