quinta-feira, 15 de maio de 2014

OPINIÃO: UM BRADO DE AMOR


POR NINA ALVIM


Começando mais uma vez o meu dia com um saboroso café. Mas nem o seu cheiro e o seu sabor conseguiram desanuviar  os meus  pensamentos de inquietação.

A causa? A confusão das pessoas. Os muitos brasileiros que confundem sua ideologia política e o senso de cidadania, com arroubos de desamor pelo Brasil.

Quem ainda não viu por aí, principalmente nas redes sociais, posts enfurecidos de brasileiros que trazem como mensagens apologias de agravos ao Brasil? Cito apenas alguns para exemplificar a minha indignação: “Em tempo de Copa do Mundo, não venham ao Brasil”, ou ainda, “Quero que a seleção brasileira se ferre”.


O ódio pelas mazelas vivenciadas agora, mas também em tempos de outrora, não podem confundir a capacidade de indignar-se com a cegueira que nos faz alimentar o ódio e os arroubos da violência, afastando-nos do patriotismo que não tem vínculo com a ineficiência secular de quem detém o poder de gerir.

Mais um café. Quero despertar em mim a capacidade de indignar-me com tudo que não pareça  verdadeiramente a escolha mais acertada, mas quero também , ser acordada de forma intensa paras as muitas belezas de nossa nação brasileira. Fecho os olhos e vejo um filme: a beleza da hospitalidade brasileira, brasileiros incansáveis que superam situações inimagináveis de miséria e pobreza, empreendedorismo nato, azul e verde das matas e mar que nos deixam boquiabertos diante de tanta exuberância.

Um despertar bendito…discordar do errado não me impede de dar um brado de amor a nação brasileira.  Não acredito que indignação seja sinônimo de violência e ódio.

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