quarta-feira, 28 de julho de 2021

UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA

 



Realizar uma educação antirracista e afroafetiva desde a infância se tornou uma realidade em Salvador, após a fundação da Escolinha Maria Felipa em 2017, pela mulher preta Bárbara Carine, que é doutora no Instituto de Química da UFBA. 

Ao estabelecer uma educação infantil que traz como central a construção do conhecimento a partir de narrativas negras, indígenas e diaspóricas, a instituição se destaca ao formar crianças emancipadas e conscientes de um mundo diverso, feito por muitas mãos. 


Pensada e construída por educadoras(es), a primeira escola afro-brasileira e trilíngue da cidade - português brasileiro, inglês e libras, é um ambiente de formação acolhedora que segue por caminhos opostos aos que fomentam os sistemas de opressões sociais, pensando não apenas em respeitar as diferenças, mas tratar as múltiplas identidades a partir da valorização da sua essência e de uma ancestralidade positivada. 





“Precisamos frear esta lógica de aniquilamento, para nos tornar mais vivos e potentes socialmente.Nossas crianças precisam crescer sabendo que pessoas negras não surgem no mundo para serem escravizadas, que essa é uma realidade infeliz e muito recente na nossa humanidade”, afirma Maju Passos, sócia da escolinha desde 2020.


A escola dispõe de uma metodologia que permite o desenvolvimento das crianças não a partir da unilateralidade e sim de uma construção subjetiva saudável que traduz um futuro onde não acredite-se mais em um povo negro e índigena de forma estereotipada e sim debata e impulsione as construções dessas comunidades na ciência, tecnologia, conhecimentos matemáticos, e nas diversas formulações e produções teórico-práticas que sustentaram civilizações. 


Todas as abordagens pedagógicas desenvolvidas no ambiente da escola são articuladas aos documentos oficiais do MEC, aos campos de aprendizagem e experiências estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular, agrupando à perspectiva afro-brasileira elementos tanto da cultura africana quanto criados em diáspora no Brasil, visando socializar e valorizar tais manifestos com o cuidado de não construir uma visão de história única que retira das pessoas negras a prerrogativa da intelectualidade em outros campos de atuação.





“Precisamos frear esta lógica de aniquilamento, para nos tornar mais vivos e potentes socialmente.Nossas crianças precisam crescer sabendo que pessoas negras não surgem no mundo para serem escravizadas, que essa é uma realidade infeliz e muito recente na nossa humanidade”, afirma Maju Passos, sócia da escolinha desde 2020.


A escola dispõe de uma metodologia que permite o desenvolvimento das crianças não a partir da unilateralidade e sim de uma construção subjetiva saudável que traduz um futuro onde não acredite-se mais em um povo negro e índigena de forma estereotipada e sim debata e impulsione as construções dessas comunidades na ciência, tecnologia, conhecimentos matemáticos, e nas diversas formulações e produções teórico-práticas que sustentaram civilizações. 


Todas as abordagens pedagógicas desenvolvidas no ambiente da escola são articuladas aos documentos oficiais do MEC, aos campos de aprendizagem e experiências estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular, agrupando à perspectiva afro-brasileira elementos tanto da cultura africana quanto criados em diáspora no Brasil, visando socializar e valorizar tais manifestos com o cuidado de não construir uma visão de história única que retira das pessoas negras a prerrogativa da intelectualidade em outros campos de atuação.

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