quarta-feira, 27 de novembro de 2019

NO MÊS DE COMBATE À DIABETES, HOSPITAL REALIZA AÇÃO EM PRAÇA PÚBLICA


POR MARCO ANTÔNIO

Entre os anos de 2006 e 2016, segundo pesquisa conduzida pelo Ministério da Saúde, foi registrado um aumento de 61,8% dos casos de diabetes no país. 


No mundo, hoje, tem cerca de 387 milhões de diabéticos (13 milhões só no Brasil e 1 a cada 11 pessoas no mundo, de acordo à Organização Mundial de Saúde) e as estimativas para o futuro não são boas: especialistas acreditam que o número tende a aumentar para mais de 150% até 2035. E mais: o diabetes tipo 2, segundo a classe médica, será a próxima epidemia global, muito em função da dificuldade de controle desta doença em parte dos pacientes e o aumento de novos casos.



Os portadores de diabetes não conseguem processar a glicose (um açúcar básico ingerido na alimentação e essencial para a vida) corretamente. A alta taxa de açúcar no sangue, como é de conhecimento público, pode evoluir para infarto e derrames, levar a amputações de membros e provocar doenças arteriais, renais e até oftalmológicas, como retinopatia, podendo causar cegueira. A grande dificuldade no país é o controle glicêmico: cerca de 50% dos diabéticos não sabem que têm a doença.



O Dia Mundial do Diabetes foi comemorado no dia 14, mas as ações de alerta para a doença, seu diagnóstico e controle seguem por todo o mês de novembro. Uma delas, o Mutirão do Diabetes, conduzido pelo Santa Luzia Hospital de Olhos, em parceria com o Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), vai acontecer no dia 30, próximo sábado, na Praça 9 de Novembro, das 8 às 12h, aberta ao público. Na ocasião, médicos e equipe de suporte vão realizar testes de glicemia e de fator RH, aferição de pressão arterial e triagem oftalmológica. Pessoas a partir de 16 anos poderão participar da ação gratuitamente.



“A ação visa, antes de qualquer coisa, alertar para a incidência de diabetes, suas causas e sintomas, e fazer os testes que possam identificar alterações na taxa de açúcar, orientando para a busca de auxílio médico imediato”, afirma Dra. Luciana Tavares, médica oftalmologista do Santa Luzia Hospital de Olhos. Intervenções como esta ajudam não só na identificação da doença, como na capacitação de profissionais de saúde pública para que melhor orientem a população a mudanças nos estilos de vida e incentivem bons hábitos, como controle de peso, dieta saudável e prática de atividades físicas.    


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