Eline Porto, Guti Fraga, Thiago Martins, Douglas Silva, Cintia Rosa e Rafael Portugal em cena de "Na Fogueira" (Divulgação)
POR TAÍS LEITE
LK Comunicação
Thiago Martins tinha 13 anos quando teve sua primeira experiência como ator numa grande produção. Em Cidade de Deus, lançado há 15 anos, ele era o líder dos garotos da “Caixa Baixa” e protagoniza uma das cenas mais emblemáticas do cinema nacional.
A participação no filme de Fernando Meirelles e a carreira que nasceu ali não teria sido possível sem Guti Fraga, seu grande mentor. Thiago, assim como outros atores e atrizes, teve seu primeiro contato com as artes cênicas na ONG ‘Nós do Morro’, fundada por Fraga, e que há 30 anos gera coisa boa no Vidigal, comunidade da zona sul do Rio de Janeiro.
Thiago e Guti contracenam em “Na Fogueira”, segundo curta-metragem lançado por Antarctica em 2017. No filme, eles fortalecem uma relação que começou na ‘Nós do Morro’ e que traduz a corrente do bem que a cerveja Antarctica vem incentivando nas suas campanhas em 2017.
"Guti é um pai pra mim. Responsável pela minha arte e por grande parte da minha educação. Agradeço todos os dias por esse gênio existir. A Nós do Morro mudou a minha vida e devo muito da minha carreira e da minha formação a ele. Mesmo com a correria diária, procuramos nos manter presentes na vida um do outro. E quando estamos juntos sempre é uma grande festa”, disse Thiago, que também é protagonista da novela Pega Pega.
“Na Fogueira” reúne ainda outros atores que foram formados por Guti e alçaram voo. Além de Thiago, Cintia Rosa, intérprete de Dulce no curta, também começou na ‘Nós do Morro’. Quem igualmente apareceu para o Brasil em Cidade de Deus e que está no curta é Douglas Silva, ator que interpretou a primeira fase de Zé Pequeno no filme de Fernando Meirelles, que é pai de Quico Meirelles, diretor de “Na Fogueira”.
Guti Fraga e Thiago Martins em cena de "Na Fogueira" (Divulgação)
“Conheci o Thiaguinho criança e ajudar as pessoas a verem a vida através da arte é algo sublime. Voltei 30 anos no tempo, pensando em como a “Nós do Morro” mudou a vida de tantas pessoas por meio da arte, algo que é exatamente o que faz meu personagem no filme. Reviver isso me fez ter certeza mais uma vez que fazer o bem gera coisas boas e essa a mensagem do curta”, disse Guti.
A trama de “Na Fogueira” se desenvolve em meio ao período de festas juninas e gira em torno do casamento de Guto, interpretado por Thiago. Guti vive Tenório, personagem que, como na sua vida real, tem uma ONG que gera coisa boa para uma comunidade.
“Eu poderia ser um Guto na vida real. Temos uma origem humilde, já trabalhei vendendo cerveja como ele, adoro o samba, algo que sempre fez parte da minha vida. Nós dois fazemos música. Tenho muito orgulho de ter nascido no Vidigal e da minha história”, diz Thiago.
Se na vida real Thiago aprendeu a ser ator com Guti, na ficção, Tenório é o mentor de Guto no mundo do samba. Numa das cenas mais emocionantes do curta, os dois se abraçam em momento que poderia muito bem ser um encontro dos dois atrás das câmeras.
“Aquele abraço não foi uma atuação. Foi muito real. Era eu mesmo abraçando o Thiaguinho”, disse. “Contracenar com o ele, com o Douglas, a Cíntia, e toda a equipe foi um orgulho enorme para mim. Foi um remédio para a minha alma. Estou numa boa”, completou.
“Na Fogueira” dá continuidade ao sucesso dos outros três produtos digitais lançados por Antarctica no último ano. As webséries “No Gogó” e “Na Lata” e o curta metragem “No Boteco” já tiveram mais de 18 milhões de visualizações no Youtube.
Os filmes começam contando a história de Guto e seu início de namoro com Duda, interpretada por Eline Porto em “No Gogó”. Na sequência, Vavá, vivido por Douglas Silva, enfrenta um dilema quando encontra uma bolada na rua em “Na Lata”. O terceiro filme tem Rafael Portugal como protagonista com o hilário Marcelão. Todos eles têm algo em comum: se você fizer a coisa boa, tudo ficará bem no final.
“A experiência desse curta foi incrível. Ver o Guti e o Thiago se encontrando e presenciar essa relação de entrega mútua é muito bonito e inspirador. Quando incentivamos coisas boas, encontros únicos, isso gera uma corrente. E toda essa história é sobre isso. É nisso que acreditamos. É sobre compartilhar, se doar, gerar uma coisa boa.”, diz Bruna Buás, diretora de marketing de Antarctica.
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