Com o propósito de difundir, valorizar e preservar as diversas obras literárias dos autores nacionais, a Feira Literária de Mucugê propõe-se, mais do que tudo, a evidenciar escritores e escritoras do estado da Bahia e, especialmente, do município de Mucugê.
Desde a primeira edição, em 2016, os moradores abraçaram a ideia da Fligê com entusiasmo e presença intensa em todas as atividades. No entanto, a importância da participação vai além dos visitantes, pois o município conta com grandes autores e artistas.
Representando todos eles, a curadoria da Feira fará uma homenagem à escritora Helena Medrado, por sua rica e vasta produção literária através da escrita, além de sua contribuição artística por meio da pintura de telas. A Sessão Especial ocorrerá no dia 11 de agosto, às 19h, no Centro Cultural.
"Sempre gostei do universo da literatura e comecei a me expressar por meio de textos a partir de 1975. Meu primeiro livro de poesias, intitulado Volverei Montanhas de Mim, foi editado em 1992. O meu primeiro romance, Tempo Partido, foi lançado em 1994, em seguida, escrevi Última Fuga (1995) e Raio de Sol (1998), ambos do mesmo gênero", descreve Medrado.
Helena também escreveu três obras que considera muito importantes: a primeira, sobre sua cidade natal, intitulado Mucugê e sua História, editado em 2000, e, em 2003, publicou Medrado, há 300 anos no Brasil, que conta a história de sua família. No ano de 2012, realizou uma homenagem aos irmãos com o livreto Nas Fendas da Chapada, no qual os descreveu através do seu olhar.
Autora - Helena Elza Medrado nasceu em Mucugê, na Bahia, em 21 de março de 1941, onde residiu por 13 anos e, atualmente, reside em João Pessoa, Paraíba. Frequentou a Escola Rodrigues Lima e em seguida foi estudar no tradicional Instituto Ponte Nova de 1954 a 1960, concluindo o Magistério (Escola Normal). Terminando o curso, foi residir em Salvador onde a família já morava. Foi presidente de Jornal local. Casou com Antônio Almeida Passos com quem teve três filhas. Fundou o Instituto Castro Alves e o Centro Cultural COBRAS, em João Pessoa, foi curadora de artes e, hoje, divide o tempo entre a escrita e pintura de telas. Seus trabalhos vagueiam entre, poesias, crônicas, romances, peça de teatro, contos e causos, variando entre trabalhos sisudos aos cômicos.
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